sábado, 24 de outubro de 2009

Moral da história



Nesta quinta, sexta e sábado me dei o tempo de assistir, novamente, a trilogia do Senhor dos Anéis. Isso mesmo: os três filmes na colada. Foram então 11 horas e meia em frente à TV, com uma trilha sonora fantástica, imagens belíssimas e uma estória que te faz viajar...

Viagem ou não, desde a primeira vez que assisti os filmes, me lembro das questões e discussões que sempre ficavam em torno da obra. Por saber que Tolkien era cristão e também muito amigo de CS Lewies (autor de Crônicas de Nárnia), nada me tira da cabeça que em toda a produção existem muitos elementos que fazem relação – e de forma bastante forte – ao mundo espiritual que vivemos.

Além disso, toda a jornada da Sociedade do Anel traz vários ensinamentos que são muito palpáveis para cada um de nós. Conceitos como: amizade, lealdade, companheirismo, força, coragem, responsabilidade e vários outros... Um dos momentos do filme – no disco três, o Retorno do Rei - que me tocou bastante foi a ocasião em que Frodo e Sam – os amigos Hobbits - já estavam na montanha que abrigava o vulcão de Sauron. Frodo já não agüentava mais o peso de ter que carregar o anel e quanto mais perto do destino chegavam, pior ficava. Sam sabia que o fardo de carregar aquele objeto que despertava corrupção era de Frodo, e não poderia fazer isso por ele. Foi nesse momento em que Frodo estava exausto e imóvel no chão que Sam diz uma das frases que pra mim foram bastante fortes em toda a história da trilogia: “Não posso carregar ele (o anel) por você, mas posso carregar você”. Imediatamente me veio a cabeça a palavra de Colossenses 3.13 que diz: “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós”.

Há poucas cenas atrás, os grandes amigos haviam brigado por discórdia de Smeagell – um ser que havia sido totalmente destruído pelo poder do anel. Sam injustiçado, ainda assim foi de trás de Frodo para servir de suporte a ele. Um belo exemplo para ilustrar as palavras do apóstolo Paulo, demonstrando seu perdão e suportando o amigo em suas próprias costas.

Esse pequeno trecho dessa história tão brilhante e fascinante me leva a pensar e a refletir na caminhada da vida. De fato ninguém pode viver a vida do outro, resolver os problemas do outro etc. Cada um tem a sua vida e é ela que deve ser vivida. Agora o que podemos e devemos fazer, seguindo orientações da própria Palavra de Deus, é estarmos prontos para ser suporte àqueles que necessitam da nossa força. Não resolvendo seus problemas oferecendo formulas mágicas para que a dor passe. O que podemos é ser apoio para que a própria pessoa possa viver e resolver os seus desafios.

Como no filme, Frodo tinha a Sam; Merry tinha a Pippin; Aragorn estava acompanhado do Elfo Legolas e do anão Gimli... Todos sempre sob as orientações de Ghandalf formavam a Sociedade do Anel...

Bem, vou parar com as filosofias e relações por aqui, isso pra não gerar grandes divagações... se bem que uma hora dessas eu me animo... Alguém aí é parceiro?

Flw!!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O antônimo de Fumo é Vortemo...

Salve, salve...
Bueno, depois de um mês com o blog fora do ar por questões que espero em breve poder compartilhar, cá estou.
Logo, logo entro no ritmo novamente.
Àqueles que me acompanham, uma grande abraço e vamo que vamo!

domingo, 9 de agosto de 2009

Dia dos pais...

Quem nunca pensou naquela máxima: quando eu crescer, quero ser que nem meu pai. Normalmente filhos de médicos querem ser médico; de jornalistas, jornalistas; engenheiros, engenheiros; advogados, advogados e blá blá blá... As atividades rotineiras da profissão do pai, é óbvio, fazem parte do crescimento do filho. Instrumentos de trabalho estão a solta dentro de casa, o uniforme sempre é algo que de vez por outra pode ser utilizado como fantasia e uma série de outras coisas que essa história nos permite.

Porém, confesso que pra mim as coisas não foram muito nessa linha. Por mais que a profissão do meu pai – caminhoneiro autônomo - pudesse parecer para as outras crianças, que conviviam comigo, um tanto quanto mágica, os meus olhos não enxergavam tudo o que eles viam. O glamour virava em torno de: imaginem viajar por tudo o Brasil; Não ter rotina; conhecer lugares diferentes a cada dia... De fato parece um tanto quanto mágico, mas não me encantava tanto assim. Uma cabine que para as crianças mais parece um painel de uma nave espacial; O privilégio de olhar a todos do alto; e até mesmo – ainda que isso possa alimentar um pouquinho a nossa vaidade – se achar dono da estrada. Por mais “belo” que tudo aquilo pudesse “ser”, eu viajei pouco e brinquei pouco no volante da velha Scania 111 (jacaré laranjão).

De uns anos pra cá tenho refletido sobre tudo isso. Meu avô era caminhoneiro, meu pai é, porém, tanto eu quanto meu irmão nunca fomos muito apegados a toda essa função. Na data de 25 de julho, dia do motorista, me emocionei ao ler um caderno no jornal que falava da vida de motoristas. De poder ver traduzido ali, histórias que por mais diferentes, muito se assemelhavam com as vividas por meu pai, por mim e todos de minha casa. Me emocionei ao cumprimentá-lo pelo dia de sua profissão, enquanto ao fundo, ouvia-se as buzinas de caminhoneiros que desfilavam na procissão motorizada em homenagem a São Cristovam – padroeiro dos motoristas.

Querer ser como meu pai. De fato eu quero sim! Não, não quero ser caminhoneiro, mas quero ser como ele! Ser uma pessoa feliz, que por onde passa irradia a sua alegria; por onde anda agrada um e outro; por onde se encontra movimenta um grupo de pessoas e sem que aquilo seja forçado e torna-se facilmente o centro das atenções. Um marido amoroso e um pai afetuoso, ainda que com poucas palavras, mas com um olhar que diz tudo. Uma pessoa querida por todos, de bem com a vida, temente a Deus, e que deixa como legado, não o caminhão, e sim a postura de um gigante das estradas. Postura de integridade que nos permite a cada dia andar de cabeça erguida. Postura de luta, que mesmo em tempos de crise no transporte de cargas – com roubo de caminhão em 1999, doença da vó Nica durante alguns anos e outras coisas mais – deu a seus dois filhos a benção de se formarem no ensino superior - eu inclusive em universidade paga. (Acho até que isso é meio piegas, tudo bem)

Não ganhei o caminhão do meu pai pra trabalhar, mas recebi a orientação e a educação para ter a minha própria profissão. E com tudo isso, poder ver meu pai emocionado, comemorando comigo cada passo dado e cada vitória alcançada, como diria o mastercard: não tem preço.

Talvez o único ranço que tenha ficado dessa história toda é quando eu estou dirigindo e o motorista profissional está ao meu lado. O que tenho pra dizer sobre isso é que: como co-piloto ele é um ótimo, excelente e magnífico PAI.

Senhor Deus, obrigado por me dares Glauber Jeske Decker como pai.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Deus é fiel

Queridos... Por enquanto só tenho uma coisa pra dize a vocês: DEUS É FIEL!!!

Muito em breve, quero compartilhar mais essa experiência com esse Deus que me surpreende a cada dia.

"Cada dia para Ti eu viverei
Cada dia seguirei Teu coração
Cada dia, eu Te amarei, Senhor."

Abração!!!!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Amigos na cidade

Nesse momento em que me encontro redescobrindo a minha cidade pude ter uma nova experiência: ser anfitrião ao apresentar a querida Pelotas a amigos de fora. Como é bom receber amigos, ainda mais quando podemos apresentar lugares que há pouco foram redescobertos por mim mesmo.
Um carro veio de Caxias do Sul – na verdade ainda não sei se aquilo era um caro ou uma nave incandescente. Cristiano Pelego, Nath, Tchesco e Taisa (o casal de 2010/2) partiram da segunda maior cidade do estado. No meio do caminho, na maior cidade do estado – nossa capital – pegaram outra amiga que mora longe: Carine, de Três Coroas. MaGavilha... Carro cheio e pronto para decolar.
Foi apenas um fim de semana, mais especificamente, dois ralos dias, porém, com uma intensidade sem medida.


Chegaram
Na chegada aquele fiasco básico, com buzinaço e todos os gritos e expressões que a gringalhada da serra traz junto. Um lanche do Ronaldo – pra mostrar o que é mesmo um bom lanche – e em seguida a montagem da nossa programação do find. Tudo regado a muito doce, chocolates e tudo mais, coisa que na casa dos Hasse nunca falta.
A programação estava pronta. Iniciaremos pela visita ao centro histórico, depois almoçamos, vamos até a Charqueada fazer um passeio de barco e depois: Laranjal.

Dia 18/07
Nos encontramos todos na praça Coronel Pedro Osório. Foi ali a primeira pausa para a sessão de fotos. Em seguida, o mais antigo teatro em funcionamento do Brasil foi o cenário para mais registros. Dali caminhamos na tradicional Rua XV de Novembro, apresentamos o Café Aquários e decidimos almoçar no restaurante Alles Blau. A comida lá é ótima, nós já sabíamos disso, mas quando é elogiada por pessoas de fora a gente tem a certeza que acertou. Ali também foi o palco de grandes risadas, diria até que foi o primeiro grande momento de uma fiasqueira básica. Quando olho pra mesa do lado, os conhecidos estão se finando de tanto rir. A Juh está num vermelhão e quase chorando. A Lidi está com aquelas risadas que quando vê sai só àqueles gritos (quem conhece já está rindo só de imaginar). Como diz do Cris Pelego: parece que não troca a marcha. É bem isso mesmo. Depois entendemos o motivo da risada. De fato gurias, a doçaria Bidola era merecedora de todo aquele alvoroço.
Saímos do restaurante e fomos comer a sobremesa. Não na Bidola (que na verdade estava se referindo a Berola) e sim na Doçaria Pelotense. Junta mesa, escolhe doce e mais uma vez o terreno tava marcado pela “excursão”. E digamos que o auge do momento foi a interpretação do Tchesco imitando a bixinha mascando chiclete – inigualável.
Saímos do centro e em direção a casa Juh pra preparar o mate, passamos pela Catedral. Mesmo para um grupo de evangélicos, o sentimento que aquilo representa é algum majestoso. Ficaram ali registros ótimos. Os vitrais, a cúpula, as colunas. Só o que estragaram as fotos foram as nossas latinhas. Teve até pelotense que nunca tinha entrado na Catedral. Só por isso já valeu!

Mate pronto e se vamos para o Laranjal. No meio do caminho, uma passada pela Charqueada, pra ver se haveria ainda a possibilidade de rolar o passeio de barco. Ilusão nossa, se o cara ficou de ligar desde cedo para confirmar e até aquele momento não havia ligado, era óbvio que não iria sair. Mas bueno, são alguns detalhes como esses que tentam tirar a beleza da minha terra.
Meia volta, e vamos para o único destino confirmado: praia do Laranjal. Um ótimo momento de conversas e o momento em que as gurias se lavaram batendo fotos. Claro, naquela função de que na média, são uns 50 clics pra um resultado de sete (seeeeeetiii) fotos aproveitáveis... Também foram momentos de dar mais valor ainda pra cidade, quando o Tchesco comenta que se surpreendeu positivamente com Pelotas. Que por aquilo que ele ouvia falar, não imaginava que fosse assim. Mais um ponto pra nós! Muitas fotos no trapiche. Algumas inclusive reveladoras... mas deixa quieto. Depois um pastelzinho na Barra e voltamos pra casa.



À noite o Central Perk dos Friends entrou em ação – a agora com aqueles sofás ali, até que ta parecido mesmo. Mais uma vez o Leandro se puxou no churras. Quase não demos conta de comer picanha, entrecô e salsichão. O doce foi algo que contribuiu para dar aquela selada. Todos tristes, jogados nos sofás e nas cadeiras esboçando algumas caras de sono. Entre uma bocejada e outra, surge uma idéia brilhante: Vamos brincar de qual é a música! Idéia da Taisa que passou as regras e iniciou a partida. Que disputa! Até descobri que as gurias não são tão boas nisso quanto parece. Até por que, quando a gente canta uma música que elas muito conhecem e que muito dançaram, se fazem de desentendidas... (mais explicações em um dos recados do meu Orkut). Foi divertido... achei que todos tinham fumado um boa noite ou então cheirado um Flit. Valeu! A noite matou a pau. Estávamos nos encaminhando para o último dia de convívio.



Domingo, 19/07, aniversário da Taisa
O ajuntamento foi lá na casa da Lidi. Por incrível que parece naquele dia não tinha pedágio e não teve tiroteio. Um super strogonoff prepara do pela dona Eunice – Nica para os de casa. As conversar foram variadas, mas dois grandes assuntos pautaram o dia: morte de Michael Jackson, com o DVD rodando, e a festa de 15 anos da Lidi, também, pasmem, com o DVD rodando. Meus queridos, para alguns, como o tempo faz bem... Para outros, como diria meu amigo Leandro: “que faze longa”.

É hora de dar tchau!
Mas foi... Depois de muita risada, alguns já começaram a ir embora, outros a se aprumarem para ver o jogo e ainda um grupo de cinco pessoas se preparavam para pegar a estrada.
Um fim de semana que ficou marcado... Com pessoas que conhecemos há tão pouco tempo, mas que já fazem parte da nossa vida tão de perto.
À noite, quando a nave incandescente preparava-se para voltar ao seu destino alguém comentou: “imaginem se nós não nos conhecêssemos: nós estaríamos vivendo aqui, eles lá etc. O que seria diferente...?” Imediatamente respondi: “o bater de asas de uma borboleta no ocidente pode causar um ciclone no oriente", Edward Lorenz.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Pelotas, minha cidade!


No dia 07 de julho, a cidade de Pelotas completou 197 anos. Confesso que o aniversário da cidade nunca foi tão celebrado por mim quanto neste ano. Talvez as circunstâncias e o momento que eu vivia naquele início de semana me levassem a uma percepção das coisas com um tom mais emotivo.
Manhã fria... Saí de casa no mesmo horário de sempre: 7h40. Fiz o meu trajeto normal... Com o trânsito conturbado, como sempre, na avenida Fernanda Osório (isso é assunto pra um outro post). Até estacionar em frente ao prédio da reitoria da Católica, como sempre. Fiz o mate, como sempre, e me preparei para ler o jornal, como sempre.
Em ambos os jornais reportagens especiais sobre a cidade. Até uma declaração minha no Diário Popular integrava uma das matérias. O reitor era um dos personagens da grande conteúdo jornalístico especial referente à cidade. Muitos anúncios também parabenizavam a cidade e era interessante perceber os argumentos de cada um.
Em seguida, ao sentar na frente do computador abri o novo site do Diário Popular. Afinal a Católica tinha um espaço publicitário e eu precisava conferir. Nessa World Wide Web estava um dos grandes elementos que atiçaram ainda mais a minha emoção naquela data. Um vídeo... Texto do admirável Pablo Rodrigues, editor do Jornal, narrado pela voz do ator José de Abreu, ilustrado com imagens dos fotógrafos do DP e temperado com uma espetacular trilha sonora de músico pelotense. Bem, foi de fato o start emocionante para um grande dia contemplando Pelotas. Pelotas que logo em seguida foi ouvida com os acordes de Kleiton e Kledir, na música em homenagem a cidade. Jowquin do Vitor também fez parta do playlist que tocou algumas vezes durante o dia. À tarde, fui ao centro. O clima não podia ser mais característico. Acredito que são em dias como aquele que Vitor Ramil descreve essa tal estética de frio. A caminhada pelo centro foi com olhos atentos em cada detalhe, em cada rosto que comemorava a data – ou que nem se ligava nela.
À noite, saí da Universidade, fui pra academia, e em seguida tinha minha aula de inglês. Cheguei um pouco adiantado e resolvi fazer uma horinha. Aonde ir? Ora, o que estava faltando neste dia era um cafezinho no Aquário... Não me lembro se a moça disse merece... até porque o atendimento não é o forte deles. Porém, foi de um simbolismo impar. Fui pra aula e ao sair, a umidade formava uma névoa no ar, o que deixava tudo pronto para o início de mais uma poesia.
De fato, nunca vivi um aniversário de Pelotas como esse. Alias, nunca imaginei que eu gostasse tanto da minha cidade quanto vi que gosto. A cidade em que nasci, lugar onde me criei, aonde me formei e que hoje me dá o sustento.
Obrigado Deus por esta cidade tão especial e por me fazeres ver o amor que tenho por essa terra.



segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do Amigo – João 15.15

No capítulo 15 do Evangelho de João tem uma palavra muito interessante sobre a expressão Amigo. O versículo 15 diz o seguinte: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.”

Nesse capítulo João inicia falando da conhecida parábola da Videira Verdadeira. Ali, Jesus se compara a essa planta e associa a Deus Pai o título de agricultor. Diz que nós somos os ramos e, caso não venhamos a dar fruto, somos cortados e lançados fora. Sabemos que os galhos, os ramos são os responsáveis por frutificar – especialmente se tratando de uma videira. Para que isso ocorra, precisamos estar ligados de fato a Jesus de onde corre a verdadeira “seiva” que alimenta os “galhos”. Com esses “galhos” bem nutridos e alimentados fica muito fácil frutificar.

Pois bem, são seis versículos que falam de relacionamento. Falam de estarmos ligados a Jesus. Cumprindo com seus ensinamentos e sendo sustentado pela sua graça. Em seguida, Jesus continua falando dessa relação de reciprocidade que existe entre Deus e os homens. Fala expressamente do amor de Deus e nos orienta a amar-mos uns aos outros assim que Ele nos amou (e nos ama).

Nessa construção Jesus toca em uma grande ponto ao se referir aos discípulos. É então que ele tasca o versículo 15. Jesus não se refere aos seus como servos, mas como amigos. E ele ainda explica dizendo que tudo que Ele tem recebido do Pai tem revelado àqueles que o seguiam (e o seguem) de todo o coração.

Pois bem... Hoje é o Dia do Amigo (20/07). Deus quer ser o nosso melhor amigo. Com certeza Ele faz a sua parte. Porém, a palavra relacionamento prescinde recíproca. A pergunta nesse dia em que muitas vezes recebemos cumprimentos de pessoas que – perdoem-me a indelicadeza - não podemos nominá-las com o título de Amigo. Já o senhor Jesus está esperando o nosso cumprimento. Está esperando a nossa oração que dirá: “Senhor Jesus. Eu seu que tu és o meu melhor amigo, porém, a minha recíproca nem sempre é verdadeira. Vem cuidar de mim e faze crescer esse meu relacionamento contigo. Tudo isso pra que dia-a-dia eu possa ser um ramo bem alimentado, nutrido, que dê bons frutos”.

A todos vocês, uma feliz dia do Amigo.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Aos seus amados Ele dá enquanto dormem - Salmo 127.2



Dormir... como é bom dormir. Ainda mais nesses dias frios de inverno. Acho que uma das piores coisas que pode existir é uma noite mal dormida. Quando nos reviramos na cama, pensando em coisas ruins, compromissos pendentes, ansiosos por coisas que virão ou que poderão vir. No entanto, como é bom poder deitar a cabeça no travesseiro e descansar. Repor as energias. Recarregar o ânimo para um novo dia de vida.

Em vários momentos as Escrituras falam sobre descansar, dormir, travesseiro... A palavra do salmista – Salmo 127 – diz que Deus dá aos seus enquanto dormem... Estranho, não? Justo no momento em que não pensamos em nada, e tudo quando vem à nossa cabeça é algo inconsciente. Então... isso me parece estranho e ao mesmo tempo complicado. No mesmo salmo, Davi fala que se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Se o senhor não guardar a casa, em vão vigia a sentinela (v.1). Pra mim, essa palavra, de fato reforça que é Deus quem deve estar no comando e que é Ele que de fato dirige as coisas. Caso contrário fica tudo truncado. Outro grande problema é quando pensamos deixar Deus dirigir as coisas, porém, por nossas próprias forças espirituais queremos fazer com que sejamos merecedores de qualquer bem. Podemos ter claro que não por orarmos de joelhos, ou por nos autoflagelarmos, ou ainda pelo freqüente jejum, mas, de fato, pelo nosso coração quebrantado na presença do Senhor e pelo nosso relacionamento íntegro com o próprio Deus e com as pessoas que nos cercam é que nos aproximamos de Deus. No mais, é graça... Aos seus Ele o dá enquanto dormem. Quando não fazemos nada, quando não pensamos em nada e quanto estamos totalmente desprotegidos.

Deus conhece o nosso coração. Conhece os nossos passos, sabe quanto me assento quando me levanto. Entende todos os nossos pedidos e é fiel para suprir TODAS as nossas NECESSIDADES (em um próximo post podemos tratar dessa questão de necessidades).

Sob a graça de Deus, não somos mais dignos que ninguém... Esqueceram: todos pecaram.

De fato o que nos resta é termos uma vida reta, comprometido com nossos deveres de cidadão brasileiro, tendo de fato uma postura íntegra na presença de Deus. Agindo assim, podemos tranquilamente deitar nossa cabeça no travesseiro, dormir e, de fato, descansar, crendo na promessa de que “Aos seus amados Ele o dá enquanto dormem”.

Deus nos abençoe!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Cntrl C & Cntrl V

Muito seguido recebo mensagens encaminhadas por amigos. Todo mundo recebe. Confesso que 90% das mensagens eu nem sequer abro. Os 10% restantes eu abro, mas desses, 7% não chego a ler... ou porque o texto é muito grande ou é um arquivo de Power Point muito pesado e eu não tenho "saco" de esperar baixar. Mas ainda há 3% que são agraciados com a minha leitura ou vice-versa. E nesta lista, que posso chamar de seleta, li um texto que animou minha manhã de uma segunda-feira fria - em uma semana de muito trabalho e decisões, com o coração batendo descompassado... Um início de semana péssimo que tinha tudo para ser ruim.

Mas acho que ao fim dessa leitura consegui olhar pra rua e ver a beleza do inverno em Pelotas, o grande embaixador de Deus raiando no céu...

O texto é simples. Aquelas coisas que todos nós sabemos, mas que é sempre bom serem reafirmadas... Um simples email de uma grande amiga que foi encaminhado pra uma lista de contatos e que não imagino que possa ter sido previsto esse resultado. O texto é da Marta Medeiros. Coisa de guriazinha (como diria meus grandes amigos Betinho e Pipa), mas tem vez que a gente se sente meio fragilizado, meio como uma delas, ou ainda por causa de uma delas...

Blz, era isso, acho que até já falei demais...


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Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma.Estamos todos no mesmo barco.Há no ar um certo queixume sem razões muito claras. Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.De onde vem isso?Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: "Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento".Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite.É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são - ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho. As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias.Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim. Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma.Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados. Pra consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores."Nunca conheci quem tivesse levado porrada, todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo".Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta.Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas – fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça.Mas tem...Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores?Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé?Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento. (Martha Medeiros, gaúcha, 44 anos, Jornalista, poeta e gente fina.)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Nada a publicar

Resolvi criar um blog. Na verdade, durante o último semestre do curso de Comunicação Social eu tive um blog que era parte de disciplina focada em Jornalismo On-line. A graduação acabou e deixei o blog morrer.

Um endereço novo: não sei se vou conseguir mantê-lo, mas acho que as vezes tenho algumas coisas interessantes para escrever e compartilhar com quem navega pela internet. Não pretendo pautar discussões ou ser fonte de pesquisa para os outros. Apenas penso em trocar algumas idéias e conteúdos com as pessoas que estão perto de mim.

Espero postar com regularidade...

Abs!