segunda-feira, 27 de junho de 2011

Nesse frio o negócio é BOTAR as calças e CALÇAR as botas

Ao acordar na manhã de hoje (27), muitas coisas passaram na minha cabeça. Claro que só após o soar do quinto soneca do meu despertador do celular. E olha que o meu soneca é de 10min. Mas detalhes a parte, o troço tava bruto. O gaudério diria que o frio tava de renguear cusco. Foi penoso pra sair debaixo da “penosa”. Mas ainda no quentinho me vieram alguns pensamentos à mente. Um bastante triste, ao tentar imaginar quantas pessoas teriam morrido de frio nessa noite. Gente que vive na rua, idosos, sei lá. Me lembrei do frio descomunal que a minha avó sentia em dias de inverno, semelhantes ao de hoje. Outra coisa foi uma filosofia que sempre fico imaginando se ela é real ou é mais um mito de Pelotas: o tal do frio úmido.

Uma das coisas que Pelotense sempre garganteia é que na Serra pode ser mais frio, com temperaturas mais baixas, mas a sensação térmica em Pelotas nos faz sentir “muito” mais frio. Tudo em função da tal umidade. Mas pro senso comum, alguém se arrisca a explicar o tal do frio úmido? Pois bem, eu tenho uma explicação que carrego sempre junto comigo. E essa excelente descrição foi trazida por uma grande amiga, moradora da Serra Gaúcha, mas que já teve a experiência de alguns invernos na Princesa do Sul.

Em uma visita a essa amiga, reunido em um grupo de velhos e novos amigos, conversa vai e conversa vem, sou questionado por um caxiense sobre o tal do frio úmido. É então que, em sua ligeireza, essa amiga esclarece: Imagina que tu tá em Pelotas e tá aquele baita frio. Quando vê, sem tu te dá conta os teus pés esfriam. Te ralasse, por que eles NUNCA mais aquecem! (claro que o sotaque de Pelotas é por minha conta...)

Mas a verdade é que com frio úmido ou seco, quando o troço aperta não se tem outra escolha. O negócio é BOTAR as calças e CALÇAR as botas. Mas se continuar assim, o cerolão também vai ter que se apresentar...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Disse que ia, não fui, acabei indo, mas não sei se deveria ter ido...

Não sei se esse seria o texto para iniciar um novo momento de se jogar palavras em um blog, já, um tanto quanto, esquecido. Uma promessa de ressurreição que passou o terceiro dia, o terceiro mês e nada... Promessa de homens, papo furado. Pra quem me conhece deve estar enxergando a minha cara a ler isso. Não diz nada, mas ao mesmo tempo explica um bocado de coisa. Ou não. Vai saber...

Depois de muito tempo de nem sequer olhar para o meu blog, fui ver se o Google já tinha tirado meu endereço do ar. Tive a confirmação de que não. Lá estava ele, com minha última postagem em 08 de agosto de 2010. Postagem essa que dizia que eu retornaria a escrever para talvez uma meia dúzia que não tenha o que ler, ou que de fato consideram alguma coisa do que eu digo. Não sei pra que ou por que.

A minha surpresa foi que nessa última postagem encontrei quatro comentários... Três deles de um anônimo querendo ver algo esperado. Não a toa, pois a expectativa fora criada. Porém, nada aconteceu. Pois está aí um bom tema...

Quanta expectativa que a gente cria em cima de algumas coisas que não resultam em nada. Quanta frustração em um mundo que nos oferece tudo, mas que na hora do “pega”, não nos entrega nada. Na área de marketing a gente fala que a satisfação é a diferença entre aquilo que foi entregue, daquilo que foi oferecido (divulgado, prometido). Uma equação bem simples: [entrega – oferta = nível de satisfação]. Quando temos uma boa propaganda de algo, nossa tendência é criar uma expectativa grande sobre aquilo. Com uma expectativa não correspondida, o nível de satisfação baixa... Moral da história: frustração.

Mas não to voltando a escrever aqui por que estou frustrado, talvez um pouco, por não conseguir fazer o que eu quero, e o que eu não quero acabo fazendo... Acho que o apostolo Paulo já havia falada algo sobre isso...

Mas bem... Para aqueles que esperavam um grande retorno, desculpem não satisfazer as expectativas. Foi tudo o que consegui fazer em um feriado, frio e úmido, com uma saída frustrada e depois de uns quatro cálices de vinho.

Idéias para redigir não faltam. O que falta é a atitude frente a duas possibilidades: cestiar ou teclar... Mas vamos à luta... Vamos vivendo... Um passo depois do outro. E histórias devem aparecer. Ou não..